segunda-feira, 11 de abril de 2011

A Diferença Entre A Doença E O Caráter


Quando meus médicos (psicólogo e psiquiatra) me confirmaram que eu era Bipolar, eu demorei muito a aceitar. Por um lado eu queria uma coisa que justificasse determinados comportamentos meus que eu não tinha ainda o controle, ou não podia reagir, por outro foi difícil saber que eu possuía um diagnóstico passível de preconceitos.
Acho que até hoje de certa forma eu não acredito em minha “bipolaridade”.
Mas definitivo para minha melhora foi separar quem eu era daquilo que é a doença, sabendo que cada cabeça é um mundo e cada individuo reage de uma maneira diferente as suas situações de vida.
As situações que desencadearam este diagnostico de certa forma moldaram-me para a minha reação e ação.
Nunca me foi permitido o vitimalismo, eu sempre precisei seguir em frente; apesar de anteriormente, antes de saber, que era Bipolar ter desistido; voltei à razão e sempre disse a mim mesma que eu era uma guerreira e tudo aquilo que não me matasse, me fortaleceria.
Então, dependendo de cada pessoa, o Fator B irá se manifestar de uma forma particular, generalizar seria injusto.
Eu hoje aceito meus limites (ou limitações), convivo com eles, mas isso não quer dizer que eu não os explore sempre que possível. 
Meu mantra nos momentos difíceis?

 "A vida te preparou para este momento"

Meu mantra nos momentos felizes?

"A vida te preparou para este momento"

Tudo sempre pode melhorar, eu acredito em mim!